sexta-feira, dezembro 30, 2011

Pais Brilhantes, Professores Fascinantes


A educação está a passar por uma crise sem precedentes a nível mundial. Haverá alguma esperança? Sim! Neste livro o psiquiatra e cientista Augusto Cury mostra que é preciso cultivar a emoção e expandir a inteligência dos jovens. E, para isso, os pais e professores precisam de ferramentas para estimular as crianças e os adolescentes. Esta obra mostra que, para fazer a diferença, temos de adquirir os sete hábitos dos pais brilhantes e dos professores fascinantes. Chama a atenção para os sete pecados capitais dos educadores e ensina dez técnicas pedagógicas que podem criar um espaço de desenvolvimento pleno e autêntico tanto na sala de aula como em casa.

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Louis Braille - Persistência


Um dia, um menino de 3 anos estava na oficina do pai, vendo-o fazer arreios e selas. Quando crescesse, queria ser igual ao pai. Tentando imitá-lo, pegou num instrumento pontudo e começou a bater numa tira de couro. O instrumento escapou da pequena mão, atingindo-lhe o olho esquerdo. Logo mais, uma infecção atingiu o olho direito e o menino ficou totalmente cego.
Com o passar do tempo, embora se esforçasse para se lembrar, as imagens foram gradualmente desaparecendo e não se lembrava mais das cores. Aprendeu a ajudar o pai na oficina, trazendo ferramentas e peças de couro. Ia para a escola e todos se admiravam com a sua memória.
Na verdade, ele não estava feliz com os seus estudos. Queria ler livros e escrever cartas, como os seus colegas.
Um dia, ouviu falar duma escola para cegos. Aos dez anos, Louis chegou a Paris, levado pelo pai e matriculou-se no instituto nacional para crianças cegas.
Ali havia livros com letras grandes em relevo. Os estudantes sentiam, pelo tato, as formas das letras e aprendiam as palavras e frases. Logo o jovem Louis descobriu que era um método limitado. As letras eram muito grandes. Uma curta história enchia muitas páginas.
O processo de leitura era muito demorado. A impressão de tais volumes era muito cara. Em pouco tempo o menino tinha lido tudo que havia na biblioteca.
Queria mais. Como adorava música, tornou-se estudante de piano e violoncelo.
O amor à música aguçou o seu desejo pela leitura. Queria ler também notas musicais.
Passava noites acordado, a pensar em como resolver o problema.
Ouviu falar dum capitão do exército que tinha desenvolvido um método para ler mensagens no escuro.
A escrita noturna consistia em conjuntos de pontos e traços em relevo no papel. Os soldados podiam, correndo os dedos sobre os códigos, ler sem precisar de luz.
Ora, se os soldados podiam, os cegos também podiam, pensou o garoto.
Procurou o capitão Barbier que lhe mostrou como funcionava o método. Fez uma série de furinhos numa folha de papel, com um furador muito semelhante ao que cegara o pequeno.
Noite após noite e dia após dia, Louis trabalhou no sistema de Barbier, fazendo adaptações e aperfeiçoando-o.
Suportou muita resistência. Os donos do instituto tinham gasto uma fortuna na impressão dos livros com as letras em relevo. Não queriam que tudo fosse por água abaixo.
Com persistência, Louis Braille foi mostrando o seu método. Os meninos do instituto interessavam-se.
À noite, às escondidas, iam ao seu quarto, para aprender. Finalmente, aos 20 anos de idade, Louis chegou a um alfabeto legível com combinações variadas de um a seis pontos.
O método Braille estava pronto.
O sistema permitia também ler e escrever música.
A ideia acabou por encontrar aceitação. Semanas antes de morrer, no leito do hospital, Louis disse a um amigo: "Tenho a certeza de que minha missão na Terra terminou."
Dois dias depois de completar 43 anos, Louis Braille faleceu. Nos anos seguintes à sua morte, o método espalhou-se por vários países.
Finalmente, foi aceito como o método oficial de leitura e escrita para aqueles que não vêm.
Assim, os livros puderam fazer parte da vida dos cegos. Tudo graças a um menino imerso em trevas, que dedicou a sua vida a fazer luz para enriquecer a sua e a vida de todos os que se encontram privados da visão física. 

Ilusão



A ilusão é como a neblina da manhã. Assim como a neblina dissipa-se por si mesma quando surge o Sol, a ilusão também desaparece por si mesma quando o homem desperta para a Imagem Verdadeira. Ficar com a mente presa à ilusão, preocupado em eliminá-la, é o mesmo que encerrar a ilusão numa caixinha, impedindo-a de ir-se.

FÁBULA SOBRE A VERDADE


Um dia, a Verdade andava visitando os homens sem roupas e sem adornos, tão nua como o seu nome.
E todos os que a viam viravam-lhe as costas de vergonha ou de medo e ninguém lhe dava as boas vindas.
Assim, a Verdade percorria os confins da Terra, rejeitada e desprezada.
Uma tarde, muito desconsolada e triste, encontrou a Parábola, que passeava alegremente, num traje belo e muito colorido.
- Verdade, por que estás tão abatida? - perguntou a Parábola.
- Porque devo ser muito feia já que os homens me evitam tanto!
- Que disparate! - riu a Parábola - não é por isso que os homens te evitam. Toma, veste algumas das minhas roupas e vê o que acontece.
Então a Verdade pôs algumas das lindas vestes da Parábola e, de repente, por toda à parte onde passava era bem vinda.
- Pois os homens não gostam de encarar a Verdade nua; eles a preferem disfarçada. 

(Conto Judaico)

Autor desconhecido 

Naquela noite, depois que todos contaram como tinham realizado maravilhas nas suas vidas, o Mestre levou-os para fora, apontou para o céu e disse:
- Aquela é a galáxia espiral de Andrômeda. É tão grande como a nossa via Láctea e a sua luz, a uma velocidade de trezentos mil quilómetros por segundo, demora meio milhão de anos para chegar até nós. Está formada por cem mil milhões de sóis, muitos milhões deles maiores que o nosso.
Fez uma breve pausa e disse, com um sorriso:

- E agora que já nos colocamos em nosso devido lugar, vamos dormir. 

Bibliografia :
É tempo de mudança : programação neurolinguística
Guilhermino, Clô
Editora Gaia, São Paulo, 1996, Pág. 129
A bondade maior é como a água:
Faz o bem a tudo, e em silêncio
Vai aos lugares inferiores que os homens desprezam.
Não se opõe a nada,
Serve a tudo.
Não exige nada,
Porque sua origem é a Fonte Imortal.



Bibliografia :
Grandes Mestres : sabedoria milenar hoje
Organizado e traduzido por Julia Bárány
Editora Mercuryo, São Paulo, 2002, Pág. 65

domingo, dezembro 11, 2011

Quem Somos Nós?


Sinopse
Filmado em Portland (estado de Oregon, EUA), What the Bleep Do We Know, o filme mistura uma linha ficcional da história, em discussão no estilo de documentários, e Animação digital para apresentar um exame do universo e da vida humana dentro dele (essa análise segue conceitos religiosos dos idealizadores da obra), com conexões propostas pela Neurociência e a física quântica. Algumas ideias discutidas no filme são:

» O universo é mais bem compreendido como construído pelo pensamento (ou ideias) mais do que de substância (veja em: idealismo);
» O que tem sido considerado “espaço vazio” é tudo menos vazio (veja em energia do vácuo);
» Nossas crenças sobre o que nós somos e o quem nós realmente somos é real, não a simples observação, mas nós mesmos formamos a nossa realidade.

Peptídeos produzidos no cérebro podem causar uma reação no corpo em resposta às emoções, resultando em novas perspectivas para os velhos adágios tais como “pensar positivamente” e “ser cuidadoso com o que você deseja.” Na parte ficcional, Amanda, uma fotógrafa surda (interpretada por Marlee Matlin) atua como o avatar (espécie de alter-ego) do espectador enquanto ela experimenta sua vida a partir de um novo começo e com diferentes perspectivas.
Informações
» Titulo Original: What the bleep do we know
» Titulo em Portugal: Quem Somos Nós?
» Género: Documentário
» Ano: 2004
» País: EUA
» Qualidade: Excelente
» Tamanho: 672 MB
» Legendas: Sim, PT-PT

Download
Pode fazer o download através de um dos seguintes links, se um não funcionar experimente outro.

sábado, dezembro 10, 2011

Não Construa Muros, Somente Pontes


Dois irmãos que moravam em quintas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito. Foi a primeira grande desavença em toda uma vida de trabalho lado a lado. Mas agora tudo tinha mudado. O que começou com um pequeno mal entendido, finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio.
Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem à sua porta.
- Estou a procura de trabalho, disse um carpinteiro. Talvez tenha algum serviço para mim.
- Sim, disse o agricultor. Claro! Vê aquela quinta ali, depois do riacho? É do meu vizinho. Na realidade é do meu irmão mais novo. Nós brigamos e não o posso suportar mais.
- Vê aquela pilha de madeira ali no celeiro? Pois use para construir uma cerca bem alta.
- Acho que entendo a situação, disse o carpinteiro.
- Mostre-me onde estão a pá e os pregos.
O irmão mais velho entregou o material e foi para a cidade.
O homem ficou ali cortando, medindo, e trabalhando o dia inteiro. Quando o agricultor chegou, não acreditou no que viu: em vez de cerca, uma ponte foi construída ali, ligando as duas margens do riacho.
Era um belo trabalho, mas o agricultou ficou enfurecido e disse:
- Você foi atrevido ao construir essa ponte depois de tudo que lhe contei.
Mas as surpresas não pararam ai. Ao olhar novamente para a ponte viu o seu irmão a aproximar-se de braços abertos. Por um instante permaneceu imóvel do seu lado do rio.
O irmão mais novo então falou:
- Foste realmente foi muito amigo ao construíres esta ponte mesmo depois do que eu te disse.
De repente, num só impulso, o irmão mais velho correu na direcção do outro e abraçaram-se, chorando no meio da ponte.
O carpinteiro que fez o trabalho partiu com a sua caixa de ferramentas.
- Espere, fique connosco! Tenho outros trabalhos para si.
E o carpinteiro respondeu:
- Eu adorava, mas tenho outras pontes a construir...

Autor Desconhecido

Bem hajam e boas pontes.
Miguel Ferreira

Pequena História Arabe


Um homem morreu. 
Possuía 17 camelos e 3 filhos. Quando o seu testamento foi aberto, dizia que metade dos camelos seria do filho mais velho, um terço seria do segundo e um nono do terceiro. 
O que fazer? 
Eram dezassete camelos; metade seria dada ao mais velho. Então um dos animais deveria ser cortado ao meio? Isso não iria resolver, porque um terço deveria ser dado ao segundo filho e a nona parte ao terceiro. É claro que os filhos correram à procura do homem mais erudito da cidade: o estudioso, o matemático. 
Ele raciocinou muito e não conseguiu encontrar a solução - a matemática é matemática.
Alguém sugeriu: "É melhor procurarem alguém que conheça sobre camelos ao invés de matemática". 
Foram então ao Sheik da cidade, um homem bastante idoso, inculto, porém sábio pela sua experiência. 
 Apresentaram-lhe o problema. 
O velho riu-se e disse: "É muito simples, não se preocupem". 
Emprestou um dos seus camelos - eram agora 18 - e depois fez a divisão. Nove foram dados ao primeiro filho, que ficou satisfeito. Ao segundo coube a terça parte - seis camelos; e ao terceiro filho, foram dados dois camelos - a nona parte. 
Sobrou um camelo: o que foi emprestado. O velho então, pegou o seu camelo de volta e disse: "Agora podem ir". 
Esta história foi contada no livro "Palavras de fogo", de Rajneesh. Serve para ilustrar a diferença entre a sabedoria e a erudição. 
Ele conclui dizendo: "A sabedoria é prática, o que não acontece com a erudição. 
A cultura é abstracta, a sabedoria é terrena; a erudição são palavras e a sabedoria é experiência".

Bem hajam e bom trabalho.
Miguel Ferreira

sábado, novembro 26, 2011


Apenas mediante um trabalho continuado no sentido de aumentar a consciência, o homem encontraria o seu maior significado e a realização dos seus mais valores altos."
(Jung)

terça-feira, novembro 22, 2011

3 tipos de profissionais

Vendas e Grandes Empresas

Do fracasso ao sucesso em vendas

Atitude é tudo

O poder do guerreiro

Vídeo motivacional

quarta-feira, novembro 16, 2011

A SAÍDA ESTA NO ALTO


Se colocar um falcão num cercado de um metro quadrado e inteiramente aberto por cima, o pássaro, apesar de sua habilidade para o voo, será um prisioneiro.
A razão é que um falcão começa sempre o seu voo com uma pequena corrida em terra. Sem espaço para correr, nem irá tentará voar e permanecerá um prisioneiro para o resto da vida, nesta pequena cadeia sem tecto.
O morcego, criatura notavelmente ágil no ar, não pode sair dum lugar nivelado. Se for colocado num piso complemente plano, tudo que conseguirá fazer é andar de forma confusa, dolorosa, procurando alguma ligeira elevação de onde se possa lançar.
Um zangão, se cair num pote aberto, ficará lá até morrer ou ser removido, pois não vê a saída no alto, por isso, persiste em tentar sair pelos lados, próximo do fundo, procurando uma maneira de sair onde não existe nenhuma, até que se destrua completamente, de tanto se atirar contra o fundo do vidro.

Existem pessoas como o falcão, o morcego e o zangão: atiram-se obstinadamente contra os obstáculos sem perceber que a saída está logo acima. Se você está como um zangão, um morcego ou um falcão, cercado de problemas por todos os lados, olhe para cima! "E lá estarão as ESTRELAS, a ajudá-lo(a). 


terça-feira, novembro 15, 2011

O Barbeiro


Um homem foi ao barbeiro, e enquanto este lhe cortava os cabelos ia conversando com ele. Falava da vida e de Deus.
Dai a pouco, o barbeiro incrédulo não aguentou e disse:
- Deixa disso, meu caro, Deus não existe!
- Porquê?
- Ora, se Deus existisse não haveria tantos miseráveis a passar fome!
- Olhe à sua volta e veja quanta tristeza. É só andar pelas ruas e observar!
- Bem, essa é a sua maneira de pensar, não é?
- Sim, claro!
O freguês pagou o corte e foi saiu, quando avistou um sem abrigo imundo, com longos e feios cabelos, barba desgrenhada, suja, abaixo do pescoço.
Não aguentou, deu meia volta e interpelou o barbeiro:
- Sabe de uma coisa?
- Não acredito em barbeiros!
- Como?
- Sim, se existissem barbeiros, não haveria pessoas de cabelos e barbas compridas!
- Ora, eles estão assim porque querem. Se desejassem mudar, viriam até mim!
- Agora, você entendeu.

segunda-feira, novembro 14, 2011

Crise é igual a oportunidade


Crise é igual a oportunidade: de transformar, de re-criar. Oportunidade de valorizar o que temos de bom, ultrapassando as dificuldades.
Nada na vida poderá ser melhor do que a crise.
Sem ela, jamais cresceremos!
Por crise não devemos entender falta de meios/recursos. Devemos entender possibilidade ou mudança.
Quanto ás maçãs, além dos doces, podemos sempre acrescentar a possibilidade de aproveitar toda a maçã:
a parte sã para os doces;
a parte doente para reforçar a terra, produzir húmus com as cascas, caroços…
Da maçã podemos fazer a sua compostagem, criar húmus e fertilizar a terra.

(reacções)

Outro olhar: a vida, a larva da fruta e a consistência



Há fases da vida que se parecem à fruta da época que não foi cuidada.

Quando abrimos e olhamos, só se vê larvas e quase nada se aproveita. Quase…
E abre-se…uma a uma. E a vontade é desistir. Nada presta.
E é sempre mais fácil deitar tudo a perder.

Na verdade, OUTRO OLHAR, a paciência e a sabedoria, dizem-nos que ainda há bocadinhos a aproveitar. E transformar.
Assim nasceram os doces.

A qualidade dos mesmos varia da proporção do açúcar e o “ponto” desejado.
Durar, propõe criar consistência.
Do parecer ao ser, há uma grande distância.
Ainda assim, aproveitemos os bocadinhos do ser e… transformemos em algo melhor e mais consistente.

Boas aprendizagens, nos cultivos da vida.

(Ir. Cristina)

quarta-feira, novembro 09, 2011

escolhas

Há uma anedota Zen sobre uma mulher, que não conseguia decidir-se por qual das portas deveria sair de certo aposento. Ambas as portas davam para o mundo exterior. Após algumas horas de indecisão, ela empilhou algumas esteiras diante duma das saídas e caiu num sono profundo. De manhã cedo, levantou-se e examinou o mesmo problema novamente. Uma das portas estava livre, mas a outra estava bloqueada por uma pilha de esteiras. Ela suspirou finalmente: "Agora eu não tenho escolha." 

Bibliografia:
Ajuda pelo Zen-Budismo
Brandon, David
Editora Pensamento
São Paulo
Pág. 103

essência da vida

Inayat Khan conta uma história hindu. 
"Um peixinho chegou à rainha dos peixes e perguntou: 
'Eu sempre ouvi falar sobre o mar, mas o que é o mar? Onde está ele?' 
A rainha dos peixes explicou: 'Você vive, move-se e passa a sua existência no mar. 
O mar está dentro e fora de si, e você é feito de mar e vai terminar neste mar. O mar envolve-o como o seu próprio ser'."


Bibliografia:
Ajuda pelo Zen-Budismo
Brandon, David
Editora Pensamento
São Paulo
Pág. 22
O pintor consegue pintar porque encontra resistência na superfície da tela.
Se não existisse essa resistência, ele não poderia criar obras para se expressar.
...
O trem corre porque encontra resistência nos trilhos.
O avião voa porque existe resistência na atmosfera.
...
Percebemos, então, que é um erro considerar como dificuldades ou sofrimentos os atritos que ocorrem na vida. Eles são factores que estimulam o nosso desenvolvimento.
 



(autor desconhecido)

Por mais de trinta anos um mendigo ficou sentado no mesmo lugar, debaixo duma marquise.
Até que um dia, uma conversa com um estranho mudou a sua vida:
- Tem um trocadinho aí pra mim? - murmurou, estendendo mecanicamente o seu velho boné.
- Não, não tenho - disse o estranho. - O que tem nesse baú onde está sentado?
- Nada, isto é só uma velha caixa. Já nem sei, há quanto tempo me sento em cima dela.
- Nunca olhou o que tem dentro? - perguntou o estranho.
- Não - respondeu. - Para quê? Não tem nada aqui!
Mas olhe para dentro dela - insistiu o estranho, antes de ir embora.
O mendigo resolveu abrir a caixa. Teve que fazer força para levantar a tampa e mal conseguiu acreditar ao ver que o velho caixote estava cheio de ouro.
Eu sou o estranho sem nada para lhe dar, que está a dizer-lhe para olhar para dentro. Não duma caixa, mas sim de você mesmo. Imagino que esteja a pensar indignado: "Mas eu não sou um mendigo!"

Infelizmente, todos os que ainda não encontraram a verdadeira riqueza - a radiante alegria do Ser e uma paz inabalável - são mendigos, mesmo que possuam bens e riqueza material. Procuram, do lado de fora, migalhas de prazer, aprovação, segurança ou amor, embora tenham um tesouro guardado dentro de si, que não só contém tudo isso, como é infinitamente maior do que qualquer coisa oferecida pelo mundo. 

Bibliografia:
O Poder do Agora
Tolle, Eckhart

Paz Perfeita


Uma certa vez, um rei teve de escolher entre duas pinturas, qual a que representava mais a paz perfeita. A primeira era um lago muito tranquilo, este lago era um espelho perfeito onde se reflectiam algumas plácidas montanhas que o rodeavam, sobre elas encontrava-se um céu muito azul com nuvens brancas. Todos os que olharam para esta pintura pensaram que reflectia a paz perfeita.
Já a segunda pintura também tinha montanhas, mas eram escabrosas e não tinham uma só planta, o céu era escuro, tenebroso e dele saíam faíscas de raios e trovões. Tudo isto não era pacífico. Mas, quando o rei observou mais atentamente, reparou que atrás de uma cascata havia um pequeno galho que saía duma fenda na rocha. Nesse galho encontrava-se um ninho. Ali, no meio do ruído da violenta camada de água, estava um passarinho calmamente sentado no seu ninho. Paz Perfeita. O rei escolheu essa segunda pintura e explicou:

"Paz não significa estar num lugar sem ruídos, sem problemas Ou sem dor. Paz significa que, apesar de se estar no meio de tudo isso, Permanecemos calmos e tranquilos no nosso coração. Este é o verdadeiro significado da paz."

Este conselho real serve para todos nós que vivemos rotinas cheias de compromissos, obrigações e turbulências. Olhe para a pintura da sua alma, descubra o seu verdadeiro lugar no mundo e faça o seu "ninho" de paz e harmonia. Não se deixe levar pelo ambiente, construa na sua vida aquilo que é melhor para si mesmo e seja FELIZ!!!

Bem hajam e sejam Felizes.

segunda-feira, novembro 07, 2011

O desenvolvimento da criança


“O desenvolvimento da criança é um processo global, contínuo e dinâmico que resulta da interacção recíproca e constante da criança com o meio em que vive.
Não depende apenas das potencialidades da criança, mas também das oportunidades que o ambiente lhe proporciona em cada momento.
Vários estudos sobre o desenvolvimento infantil e especificamente sobre as capacidades dos bebés vieram transformar os olhos com que os adultos olhavam para as crianças pequenas.
Sabe-se hoje que os primeiros anos de vida são os alicerces para a vida futura de qualquer criança.
Sabemos ainda que nestas idades é importantíssima a qualidade da relação que o bebé vai estabelecer com a mãe, o pai e quem os substitui (Educador, por exemplo).
A criança tem necessidades de vária ordem: de ordem física e emocional. De ordem física e emocional. De ordem física, poderemos fazer referência à alimentação, ao repouso, aos cuidados de higiene, à saúde.
De ordem emocional, tal como o carinho, o afecto, segurança, conforto. Havendo, claro, uma interligação entre ambas.
Desde que a criança nasce e durante os primeiros anos de vida, utiliza o corpo como um receptor atento e delicado do mundo exterior.
Tocar, agarrar, observar e escutar, todos estes estímulos têm uma importante função, desenvolvendo a fantasia e permitindo conhecer a realidade de uma forma harmoniosa durante as diversas fases do crescimento.
Brincar é uma actividade instintiva ligada às necessidades próprias da criança, para a qual convergem vários aspectos da sua personalidade.
É através do brinquedo que ela projecta os seus sentimentos.
Isto a ajudará a criar a sua própria relação consigo mesma e com o meio que a rodeia.
De acordo com Michelet, distinguem-se cinco parâmetros da personalidade que se desenvolvem com a utilização dos brinquedos: a afectividade, a motricidade fina e global, a inteligência, a criatividade, a socialização.


Educadora Especializada
Alcina Gomes

sexta-feira, novembro 04, 2011

Himalaya


Mário Crespo: Imaginem



Imaginem que todos os gestores públicos das setenta e sete empresas do Estado decidiam voluntariamente baixar os seus vencimentos e prémios em dez por cento. Imaginem que decidiam fazer isso independentemente dos resultados.

Se os resultados fossem bons as reduções contribuíam para a produtividade. Se fossem maus ajudavam em muito na recuperação. 

Imaginem que os gestores públicos optavam por carros dez por cento mais baratos e que reduziam as suas dotações de combustível em dez por cento.

Imaginem que as suas despesas de representação diminuíam dez por cento também. Que retiravam dez por cento ao que debitam regularmente nos cartões de crédito das empresas. 

Imaginem ainda que os carros pagos pelo Estado para funções do Estado tinham ESTADO escrito na porta. 

Imaginem que só eram usados em funções do Estado.

Imaginem que dispensavam dez por cento dos assessores e consultores e passavam a utilizar a prata da casa para o serviço público. 

Imaginem que gastavam dez por cento menos em pacotes de rescisão para quem trabalha e não se quer reformar. 

Imaginem que os gestores públicos do passado, que são os pensionistas milionários do presente, se inspiravam nisto e aceitavam uma redução de dez por cento nas suas pensões. Em todas as suas pensões. Eles acumulam várias. Não era nada de muito dramático. Ainda ficavam, todos, muito acima dos mil contos por mês.

Imaginem que o faziam, por ética ou por vergonha.

Imaginem que o faziam por consciência.

Imaginem o efeito que isto teria no défice das contas públicas. 

Imaginem os postos de trabalho que se mantinham e os que se criavam. Imaginem os lugares a aumentar nas faculdades, nas escolas, nas creches e nos lares. 

Imaginem este dinheiro a ser usado em tribunais para reduzir dez por cento o tempo de espera por uma sentença. Ou no posto de saúde para esperarmos menos dez por cento do tempo por uma consulta ou por uma operação às cataratas.

Imaginem remédios dez por cento mais baratos.

Imaginem dentistas incluídos no serviço nacional de saúde.

Imaginem a segurança que os municípios podiam comprar com esses dinheiros. 

Imaginem uma Polícia dez por cento mais bem paga, dez por cento mais bem equipada e mais motivada. 

Imaginem as pensões que se podiam actualizar. 

Imaginem todo esse dinheiro bem gerido. Imaginem IRC, IRS e IVA a descerem dez por cento também e a economia a soltar-se à velocidade de mais dez por cento em fábricas, lojas, ateliers, teatros, cinemas, estúdios, cafés, restaurantes e jardins.

Imaginem que o inédito acto de gestão de Fernando Pinto, da TAP, de baixar dez por cento as remunerações do seu Conselho de Administração nesta altura de crise na TAP, no país e no Mundo é seguido pelas outras setenta e sete empresas públicas em Portugal. 

Imaginem que a histórica decisão de Fernando Pinto de reduzir em dez por cento os prémios de gestão, independentemente dos resultados serem bons ou maus, é seguida pelas outras empresas públicas.

Imaginem que é seguida por aquelas que distribuem prémios quando dão prejuízo. 

Imaginem que país podíamos ser se o fizéssemos.

Imaginem que país seremos se não o fizermos...... Enviem a todos os vossos amigos.
Pode ser que se crie uma corrente de indignação e desencadeie uma petição à AR!!!

«Cada um descobre o seu anjo tendo um caso com o demónio.» Mia Couto

quarta-feira, novembro 02, 2011

Não Construa Muros, Somente Pontes


Dois irmãos que moravam em quintas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito. Foi a primeira grande desavença em toda uma vida de trabalho lado a lado. Mas agora tudo tinha mudado. O que começou com um pequeno mal entendido, finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio.
Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem à sua porta.
- Estou a procura de trabalho, disse um carpinteiro. Talvez tenha algum serviço para mim.
- Sim, disse o agricultor. Claro! Vê aquela quinta ali, depois do riacho? É do meu vizinho. Na realidade é do meu irmão mais novo. Nós brigamos e não o posso suportar mais.
- Vê aquela pilha de madeira ali no celeiro? Pois use para construir uma cerca bem alta.
- Acho que entendo a situação, disse o carpinteiro.
- Mostre-me onde estão a pá e os pregos.
O irmão mais velho entregou o material e foi para a cidade.
O homem ficou ali cortando, medindo, e trabalhando o dia inteiro. Quando o agricultor chegou, não acreditou no que viu: em vez de cerca, uma ponte foi construída ali, ligando as duas margens do riacho.
Era um belo trabalho, mas o agricultou ficou enfurecido e disse:
- Você foi atrevido ao construir essa ponte depois de tudo que lhe contei.
Mas as surpresas não pararam ai. Ao olhar novamente para a ponte viu o seu irmão a aproximar-se de braços abertos. Por um instante permaneceu imóvel do seu lado do rio.
O irmão mais novo então falou:
- Foste realmente foi muito amigo ao construíres esta ponte mesmo depois do que eu te disse.
De repente, num só impulso, o irmão mais velho correu na direcção do outro e abraçaram-se, chorando no meio da ponte.
O carpinteiro que fez o trabalho partiu com a sua caixa de ferramentas.
- Espere, fique connosco! Tenho outros trabalhos para si.
E o carpinteiro respondeu:
- Eu adorava, mas tenho outras pontes a construir...


Autor Desconhecido 

Respeitar o Modelo do Mundo


Um sujeito estava a colocar flores no túmulo dum parente, quando vê um chinês a colocar um prato de arroz na lápide ao lado.
Ele vira-se para o chinês e pergunta:
- Desculpe, mas o senhor acha mesmo que o defunto virá comer o arroz?

E o chinês responde:
- Sim, quando o seu vier cheirar as flores.


Moral da História:
"Respeitar as opções do outro, em qualquer aspecto, é uma das maiores virtudes que qualquer ser humano pode ter."
As pessoas são diferentes, agem e pensam de formas diferentes.
Portanto, nunca julgue.
Tente apenas compreender. 

Autor desconhecido

O meu pai ensinou-me que só através da auto-disciplina se pode conquistar a liberdade.

Ponha água num copo e poderá beber.
Sem o copo, a água se derramaria.
O copo é a disciplina.

Ricardo Montalban 
Colhemos o que plantamos, óbvio. Atente para as sementes que plantar, pois os frutos dessas sementes um dia tornar-se-ão o seu jantar... 


Richard Bach 
Volta o teu rosto sempre na direcção do sol e então as sombras ficarão para trás. 


( Sabedoria oriental ) 

correr pela vida


Um dia, um coelho que vivia entre muitos outros resolveu viajar. Queria conhecer coisas novas. Viajou, viajou, aprendeu muitas coisas. Desenvolveu-se e depois resolveu voltar e compartilhar com os seus, as suas descobertas. Quando já estava próximo da toca, uma raposa que o vira aproximar-se, começa a persegui-lo. O coelho corre, a raposa corre, o coelho corre mais ainda ... e a coelhada na toca fica a torcer - e o coelho consegue entrar na toca, escapando da raposa. Foi uma grande vibração. Foi aplaudido. Houve até um coelho mais jovem que lhe trouxe uma toalha para secar o suor, e quando percebeu que o outro recuperara o fôlego, perguntou-lhe:
- Conta-me, como é que conseguiu escapar da raposa?
- Simples. Foi uma questão de intenção! A raposa corria atrás do jantar, eu corria pela minha vida.

Bibliografia:
Modelagem de Excelência
Vieira, Dra. Deodete Packer
Editora Eko, Blumenau, 1996, Pág. 98