sexta-feira, janeiro 31, 2014

7 Dicas para aprender com os erros

Enquanto seres humanos vamos cometendo erros ao longo da vida, a questão não se coloque sobre se iremos cometer erros ou não, mas sim o que fazemos com os erros que cometemos; podemos deixar que os erros nos aprisionem, nos condicionem ou podemos escolher aprender com esses erros e evoluir a partir deles.

Deixo-vos algumas dicas para aprendermos com os erros:

1 Os erros acontecem: Os erros acontecem, não temos como os evitar e que eles ocorram é natural e assim os devemos encarar e interagir com eles, sem dramas pois nada é irreparável em relação a nós próprios.

2 Os erros não nos definem: os erros que cometemos não nos definem quem somos, eles não põem em causa aquilo que somos, mas sim o nosso comportamento. Por muitos erros que cometamos isso não faz de nós más pessoas, mostra apenas que desconhecemos quem somos de verdade.

3 Os erros mostram como não fazer: cada vez que erramos aprendes uma forma de como não fazer numa próxima tentativa, são procedimentos que tomamos consciência sobre os seus resultados e podemos evitar repeti-los de novo.

4 Os erros podem-te aprisionar: Sempre que deixamos que os erros nos condicionem, que nos impeçam de tentar de novo, estamos a aprisionar-nos, estamos a limitar o nosso raio de ação. Pois só não erra que nada faz, a não ser o erro de nada fazer, mas esses que nada fazem desistem de viver.

5 Os erros aguçam a criatividade: quando estamos a tentar alcançar determinado objetivo e erramos obtendo um resultado muito diferente daquele que esperávamos, esse mesmo resultado pode ser algo que nunca nos havia passado pela cabeça, mas que seja por si só algo de inovador. Muitas invenções resultaram de situações semelhantes como por exemplo os post-it.

6 Os erros ajudam-nos a conhecemo-nos: a forma como lidamos com o erro, como deixamos que ele impacte em nós, ajuda-nos a conhecemo-nos melhor e quanto mais consciente estivermos do impacto que os erros têm em nós, melhor os poderemos usar para evoluir, tomando nota das emoções que surgem em nós, observando-as e deixando-as partir.

7 O erro é um caminho mais longo para o sucesso: é através da tentativa e erro que surge a inovação. É entrando no desconhecido que testamos de verdade os nossos limites, pois se nos limitamos apenas ao que conhecemos os resultados que obtemos serão aqueles que já obtivemos. O desconhecido será sempre temido até que seja testado, só fazendo, só experimentando saberemos o que acontece, tudo o resto é mera especulação.

Na verdade o erro não existe, tudo é experiência, tudo acontece como tem de acontecer e se acontece é porque estamos preparados para lidar como eles e aprender com eles.

Porque gritamos?

Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta aos seus discípulos:
“Porque é que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?”
“Gritamos porque perdemos a calma”, disse um deles.
“Mas, por que motivo é preciso gritar quando a outra pessoa está ao seu lado?”- questionou novamente o pensador.
“Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça”, retrucou outro discípulo.
E o mestre volta a perguntar: “Então não é possível falar-lhe em voz baixa?”
Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador. Então ele esclareceu: “Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecido? O facto é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, os seus corações afastam-se muito. Para cobrir esta distância precisam de gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para se ouvirem um ao outro, através da grande distância. Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão apaixonadas ou quando sentem um grande afecto por alguém? Elas não gritam”.
Os discípulos escutavam atentamente: “Falam suavemente. E porquê? Porque os seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena. Às vezes os seus corações estão tão próximos, que nem falam, somente sussurram. E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer de sussurrar, apenas se olham e basta. Os seus corações entendem-se. É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.”
Por fim, o pensador conclui, dizendo: “Quando discutirem, não deixem que os vossos corações se afastem, não digam palavras que vos distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta”. (Mahatma Gandhi)


Bem hajam,

sábado, janeiro 18, 2014

Curriculum Vitae Criativo

O texto que se segue foi escrito por um candidato a um emprego, numa selecção de pessoal na Volkswagen. Claro que a pessoa foi aceite.
”Já fiz cócegas à minha irmã só para que deixasse de chorar, já me queimei a brincar
com uma vela, já fiz um balão com a pastilha que se me colou na cara toda, já falei
com o espelho, já fingi ser bruxo.
Já quis ser astronauta, violinista, mago, caçador e trapezista; já me escondi atrás da cortina e deixei esquecidos os pés de fora.
Já roubei um beijo, confundi os sentimentos, tomei um caminho errado e ainda sigo, caminhando através do desconhecido.
Já raspei o fundo da panela onde se cozinhou o creme, já me cortei ao barbear, muito apressado, e chorei ao ouvir determinada música no autocarro.
Já tentei esquecer algumas pessoas e descobri que são as mais difíceis de esquecer.
Já subi às escondidas até ao terraço para agarrar as estrelas, já subi a uma árvore para roubar fruta, já caí por uma escada.
Já fiz juramentos eternos, escrevi no muro da escola e chorei sozinho na casa de banho por algo que me aconteceu; já fugi de minha casa para sempre e voltei no instante seguinte.
Já corri para não deixar alguém a chorar, já fiquei só no meio de mil pessoas, sentindo a falta de uma única.
Já vi o pôr-do-sol mudar do rosado ao alaranjado, já mergulhei na piscina e não quis sair mais, já bebi whisky até sentir os lábios dormentes, já olhei para a cidade de cima e nem mesmo assim encontrei o meu lugar.
Já senti medo da escuridão, já tremi de nervos, já quase morri de amor e renasci novamente para ver o sorriso de alguém especial.
Já acordei a meio da noite e senti medo de me levantar.
Já apostei a correr descalço pela rua, gritei de felicidade, roubei rosas num enorme jardim, já me apaixonei e pensei que era para sempre, mas era um “para sempre”… pela metade.
Já me deitei na relva até de madrugada e vi o sol substituir a lua; já chorei por ver amigos partir e depois descobri que chegaram outros novos e que a vida é um ir e vir permanente.
Foram tantas as coisas que fiz, tantos os momentos fotografados.
Bem hajam. Vale a pela viver a vida com ela é.

sexta-feira, janeiro 03, 2014

Quebre o ciclo

“Os fracos nunca podem perdoar. O Perdão é atributo dos fortes" – Mahatma Gandhi

Um empresário com grande poder de decisão gritou com um director da sua empresa, porque naquele momento estava a sentir muita raiva.
O director, ao chegar a casa e ao ver um bom e farto almoço à mesa, gritou com sua mulher, acusando-a de gastar demais.
A mulher gritou com a empregada, que, assustada, quebrou um prato ao tropeçar no cão da casa. A empregada pontapeou o cão por este a ter feito tropeçar.
O cão saiu a correr e mordeu uma senhora que ia a passar pela rua, porque ela atrapalhou a sua saída pelo portão.
Essa senhora foi à farmácia para tomar uma vacina e fazer um penso, e gritou com o farmacêutico porque a vacina lhe doeu ao ser aplicada.
O farmacêutico, ao chegar a casa, gritou com sua mãe porque o jantar não estava do seu agrado.
A mãe, tolerante, com um manancial de amor e perdão, afagou os cabelos do filho e beijou-o na testa, dizendo:
- Meu Querido Filho, prometo que amanhã faço a tua sobremesa favorita. Trabalhas muito, estás cansado e precisas de uma boa noite de sono. Vou trocar os lençóis da tua cama, e pôr outros limpinhos e a cheirar bem para que durmas tranquilamente e em paz. Amanhã vais-te sentir melhor.
E ao retirar-se, abençoou-o, deixando o filho sozinho com seus pensamentos.
Naquele momento, o círculo do ódio rompeu-se, porque ele esbarrou na TOLERÂNCIA, no PERDÃO e no AMOR.

Se momentânea ou permanentemente nos encontramos num círculo de intolerância, raiva, rancor ou ódio, ou se por ventura nos colocaram ali, devemos SEMPRE lembrar-nos de que apenas e só com TOLERÂNCIA, PERDÃO e AMOR o podemos quebrar!
(Adaptado do Livro “O que Podemos Aprender com os Gansos”, Alexandre Rangel)


Bem hajam